Animais Noturnos


Uma mulher se senta para ler um livro. Ela o abre vagarosamente. “Olha para o título – ANIMAIS NOTURNOS – e logo vê o narrador descrever suas sensações. Ela o imagina entrando nessa casa, no zoológico, pelas sombras, em torno dos tanques de vidro sob a luz purpura embaçada, vendo estranhas criaturas agitadas, de orelhas enormes e olhos esbugalhados, pensando que o dia é a noite.” Ela vira a página. Capitulo 1.

Então, o tempo se funde com o espaço, entre livro, filme e uma hipnose em duas partes: A historia de Amy Adams, essa mulher que recebe do ex-marido um livro para ler. A historia de Jake Gyllenhaal, o personagem desse livro, em férias com sua família. Duas histórias. Dois golpes. De “Tony e Susan”: O romance dentro do romance, ou talvez um thriller pela noite, o horror estrada afora, dois carros, um acidente. Um choque. Ou senão os RELATOS SELVAGENS que delimitam as fronteiras entre a civilização e a barbárie, a justiça e a vingança. Que colocam em debate, leitor e escritor, cinema e público, ficção e realidade. Esse é o jogo. A aposta.

(*) Crônica livremente inspirada do material cedido pela Filmnation. Inclui trecho do livro “Tony & Susan”, de Austin Wright
RATING: 70/100

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FILMES · TIFF · VENEZA · MOSTRA SP

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