Doentes de Amor

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Nos palcos, no cinema, o stand-up da vida real: Uma comédia que nasce no Paquistão, mas cresce em Nova York, DOENTES DE AMOR, pelas ruas, pelo Uber, no riso fácil, envolvente, de improviso, e pelos bares, pelos drinks, uma fã, um affair.

Então, uma comédia romântica que transita pela família, entre filmes, beijos e namoricos e já são 20 minutos de projeção. De Paquistão e paquistaneses. De esquetes e frivolidades. Até o roteiro ter algo, difícil dizer, entre CASAMENTO GREGO e MASTER OF NONE, mas nada além disso, de personagens excêntricos, crises étnicas, piadas e situações. Um filme sem rumo, tal qual seu protagonista, sem graça, sem objetivos, dividido entre a família e qualquer coisa, entre seu amor e uma caixa de pretendentes.

E daí já se foram quarenta minutos de cinema e a história não engrena. Logo se torna um drama em coma induzido, um filme na UTI. Doente. Caótico. Esquálido. Holly Hunter e Ray Romano entram em cena, mas nada fazem porque não há remédio, o roteiro está entubado, a infecção está alastrada. Que filme é esse tão doente (de amor)? Uma comédia? Um drama? Uma crítica? Difícil dizer. Difícil de assistir. Um filme tão triste, tão sem sentido, que “eu poderia chamar de merda mas ficaria preocupado em estar insultando a merda atual”. Algo “tão dilacerante para mim, que pensei que um fantasma tivesse me atravessado”. Talvez aí esteja a graça. Talvez seja “humor inglês”, ou paquistanês, ou não… Talvez seja só chato mesmo.

RATING: 62/100

TRAILER

Article Categories:
FILMES · SUNDANCE · LOCARNO · SAN SEBASTIAN · RIO

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