Aos Leões!


Ang Lee, cineasta premiado com o Leão de Ouro em 2005 (O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN) e 2007 (DESEJO E PERIGO), preside o júri da 66ª edição do Festival Internacional de Veneza – A Venezia 66”.

Tem como companhia Sandrine Bonnaire, Liliana Cavani e Joe Dante e cabe à eles decidir, no dia 12, quais serão os premiados de uma lista de 23 filmes que inclui de Rivette a Tom Ford, de Herzog a Todd Solondz, de Romero a Michael Moore, de Soderbegh a Fatih Akin… Enfim, o Festival mais antigo do mundo promove uma maratona cinematográfica, que desta vez terá forte time de cineastas do mundo inteiro.

Como nos últimos anos, a seleção do diretor Marco Müller atende tanto Hollywood quanto o cinema autoral, numa salada cinematográfica que leva ao Lido astros como os americanos George Clooney e Ewan McGregor, que estão em THE MAN WHO STARES AT GOATS, e diretores consagrados como o francês Jacques Rivette, com 36 VUES DU PIC SAINT LOUP, e o alemão Werner Herzog, com a refilmagem de VÍCIO FRENÉTICO (1992), de Abel Ferrara.

Há também italianos – entre os quais, Michele Placido, Francesa Comencini e Giuseppe Tornatore, a quem cabe a abertura dessa edição, com BAARÌA, “épico biográfico” sobre três gerações de uma família siciliana.

No Panorama Horizontes, que ilumina tendências do cinema mundial (também competitiva), havemos Pappi Corsicato, Werner Herzog, Sokurov e Frederick Wiseman. Há ainda THE MOVIE ORGY-ULTIMATE VERSION, de Joe Dante, versão de 280 minutos de um pout-porri de clips, trailers e excertos de programas de TV com que o cineasta, em 1968, então estudante, homenageava a série B dos anos 50 e 60.

Fora de concurso, estão os recentes Abel Ferrara com NAPOLI, NAPOLI, NAPOLI; Hana Makhmalbaf (a irmã de Samira) com GREEN DAYS; Steven Soderbergh com THE INFORMANT!; Oliver Stone com SOUTH OF THE BORDER e as versões em 3D de TOY STORY e TOY STORY 2, que precedem o Leão de Ouro especial com que Veneza distingue John Lasseter e os mentores da Disney/Pixar: Brad Bird, Peter Docter, Andrew Stanton e Lee Unkrich.

Há mais homenagens: Sylvester Stallone recebe o Prêmio Jaeger-LeCoultre, dedicado a artistas que marcam o cinema, e Akira Kurosawa, que faria cem anos em 2010, será tema de um painel internacional. E coube ao diretor Walter Salles o privilégio de ser distinguido com o prêmio Robert Bresson, uma distinção destinada a obras que trazem valores espirituais em seu conteúdo, e já foi outorgada a cineastas como Manoel de Oliveira, Alexander Sokúrov e Theo Angelopoulos

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FESTIVAIS

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