Wild Mouse


Era uma vez um jornalista: Um homem que se sentia confiante, extremamente à vontade em sua posição em um jornal vienense. Era amado e temido – como convém a um crítico musical que exerce uma caneta afiada -, mas, então, ele se tornou redundante… uma medida de redução de custos, segundo eles, rapidamente o conduziu à porta dos fundos. E ao invés de dizer a sua esposa, cujos pensamentos giravam em torno do desejo por uma criança e sua próxima ovulação, ele buscou vingança (!) E pelo que? Pelo antigo jornal, seu ex-chefe, um evento que logo se tornou numa campanha de terror. Enquanto, ao longe, uma montanha-russa em ruínas – o lendário “Rato Selvagem” – aguarda uma providencial restauração.

E é por essa estranha sinopse, que o artista de cabaré e ator – Josef Hader – conta uma história (Engraçada? Dramática?) sobre os medos privados do fracasso e o declínio social da classe média austríaca. Ou em outras palavras, um passeio pela demência em tons negros, uma comedia de absurdos daquelas compassivas e incompreensíveis, como tantas outras, no cinema escandinavo ou não, mas sinceramente? Kiyoshi Kurosawa já filmou isso em SONATA DE TÓQUIO. E de uma forma mais divertida, interessante e pontual.

(*) Crônica livremente inspirada do material cedido pela Wega Film Produktion
RATING: N/T

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BERLIM · FILMES LGBT · PREVIEW

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