Mundo Oscar 2008 | Curtas de Animação



MY LOVE
Alexandre Petrov | Rússia
TÉCNICA: Aquarela em Vidro
Filme Completo | Site Oficial



MADAME TUTLI-PUTLI
Chris Lavis & Maciek Szczerbowski | EUA
TÉCNICA: Stop Motion e Efeitos CGI
Trailer | Site Oficial



PETER & THE WOLF
Suzie Templeton | EUA
TÉCNICA: Marionetes, Stop-Motion e Efeitos CGI
Trailer | Site Oficial



MEME LES PIGEONS VONT PARADIS
Samuel Tourneux | França
TÉCNICA: Efeitos CGI
Filme Completo | Site Oficial



I MET THE WALRUS | EUA
TÉCNICA: Lápis, Efeitos 2D, Stop-Motion e Elementos Live-Action
Trailer | Site Oficial

Uma imagem vale por mil palavras. E diante dos trailers entregues de bandeja, você consegue ficar indiferente com a qualidade dos indicados?

Pois esse é o dilema dos 5829 eleitores do Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação em 2008: Indicar apenas e somente um filme… Díficil!

Teoricamente o Oscar deve retornar às mãos do russo Alexander Petrov, diretor do premiadíssimo O VELHO E O MAR de 1999. A técnica utilizada é aquarela sobre vidro. Puro artesanato. Contabilize no mínimo 5 anos de produção. O resultado é hipnótico. Um verdadeiro balé de cores e música. A estória é coadjuvante aqui, mas conta o primeiro amor de um menino russo no ínicio de 1900. Se ainda houver alguma dúvida, saiba que ele ganhou os Festivais de Hiroshima, Teheran, Dresden, St. Petersburg, Anima Mundi e Melbourne. Onde competiu, ganhou. Clean Shoot!

Em seguida, cito MADAME TUTLI-PUTLI, prêmio da semana da Crítica em Cannes em 2007. Uma verdadeira aventura metafísica. Uma história de tensão e suspense entre o mundo real e imaginário. Edição rápida, fotografia envelhecida, personagem carismático. Boa lembrança da Academia.

O principal destaque do Festival de Annency, PEDRO E O LOBO, da inglesa Suzie Templeton conquistou Júri e Publico com a célebre fábula de Sergei Prokofiev em animação com marionetes. O filme, que concorreu esse ano ao BAFTA, é runner-up pela cobiçada estatueta. Suzie tem ainda no currículo, o Festival de Palm Spring de 2002 (Um dos mais importantes no gênero de curtas) com o filme DOG.

Destaque também para MÊME LES PIGEONS VONT AU PARADIS sobre um padre tentando converter uma alma pecadora. É bonito, bem executado, mas pesa contra a técnica CGI, que hoje em dia virou carne de vaca.

Por fim o relato hippie I MET THE WALRUS. Comparado aos outros títulos, parece o azarão da disputa, mas lembre-se que RYAN também era em 2006.

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